terça-feira, 24 de dezembro de 2013

"No encontro eu vi..."

Por Fábio Jordão (CJ-RN)

No encontro, eu vi... Jovens de todo canto, do norte ao sul desse país. Pude ver as inúmeras adversidades nas chegadas de todos à grandiosa festa. Percebi que trabalhando em grupo, unificamos problemas e integramos forças para um bem comum.

Lá se via personalidades, jeitos e manias, correntes de pensamentos, ideias e atitudes diferentes, lá se via História, em sua essência. Uma história de luta, de conquistas, de enfraquecimentos, mas de ascensões avassaladoras.

No encontro, eu vi... trocas de saberes. Ah sim, vi o compartilhamento de pensamentos e ideais. O mundo parecia estar ali, entre nós. E lá estava, um mundo que construímos, repleto de culturas enriquecedoras, de vivências encantadoras.

As discussões foram um tanto exaustivas, mas sem dúvida alguma, construtivas! Por vezes, tomavam rumos lineares, isso mesmo. Não tinha fim! Alguns desentendimentos, divergências políticas, busca pelo protagonismo, geraram insatisfações que, ficaram evidentes em falas que buscavam manter a ordem. O exímio dom de saber ouvir, deveria prevalecer, pois PQP, ninguém falou que seria fácil.

No encontro, tive a graça de presenciar, as exposições, as jornadas de cada galhinho da árvore “Coletivo Jovem Brasil”. Falamos sobre o que enfrentamos, como também o que construímos. Quais foram as lutas, as batalhas, as intervenções? A resposta resplandecia no aspecto de cada um, em olhares profundos sobre pessoas que retratam o que é o Coletivo Jovem e, como ele chegou a sua primeira década de existência.

Movimento social, ou Política pública? Ambos, ou nenhum? Tudo, ou nada? E foi surgindo um afável consenso, pois reinou não a doutrina do “ser”, mas sim, a efervescência do “se sentir”. Não havia papéis hierárquicos, nem roteiro algum. O encontro era nosso. Digno de esforços incomensuráveis de pessoas que sem dúvida, jamais sairão do meu coração. Um Hoooow pra todos vocês e pra todos nós.

As dinâmicas e atividades lúdicas... como poderia esquecê-las!? Foram os momentos pulsantes do nosso encontro. Todos se envolviam, deixavam-se levar, se jogavam na proposta! Kkk. Quão especiais foram os momentos de risadas, como também os de reflexão. E não importava donde fosse, quantos estavam, fazendo chuva, sol ou vento, não importava o movimento pra todos entoarem em uma só voz: “ABRAÇO COLETIVO” !!! Um calor humano tão maravilhoso, com poder de elevar o espírito, todos gritando, todos cantando, abraçando, apertando, “vivendo a diversidade da juventude ambientalista no Brasil”, o nosso lema virara nossa filosofia de relação e interação uns com os outros.

No encontro, eu vi... O aquém e o além de um sonho, vi também que jamais haverão limites para sonhar. Depois de estar sempre distante fisicamente, o movimento mais lindo do Brasil, se via como um todo. A garra e firmeza em debater questões controvérsias com representantes do governo, eram surpreendentes. Todo momento era digno de vasta riqueza, não física, ou material. Mas sim, uma riqueza que ultrapassa os recônditos de nosso ser, aquela que muda o mundo.

A capoeira, a arte, o teatro, as múltiplas manifestações culturais, os GIN’s, as farras na noitada, as produções, as contradições, as concordâncias (os how’s), a construção do conhecimento como ponto focal de uma juventude ambientalista, fizeram e tornaram um sonho distante, em um I Encontro Nacional do Coletivo Jovem de Juventude e Meio Ambiente... Se a luta continua, estamos aí. Conversa fiada! Quem saiu de sua casinha, teve energias admiráveis para ajudar no que fosse preciso, quem faz parte dessa linda história - #CJ10Anos, os felizes que vieram à festa, quem conhece e sabe que tudo não é perfeitinho como está nessas reles palavras, nem como a maioria quer passar... Pra quê esconder a realidade? Quem é Coletivo Jovem de Juventude e Meio Ambiente, vive intensamente pregando e sabendo que a luta nunca hei de ter um fim.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CJs debatem redes, educação ambiental e comunicação

Repórter: João Renato (CJ-AC).

A sala Barú, na COEPi, em Perinópolis (GO), sediou, no dia 17, um momento de vivência e diálogo para debater a transversalização da Educação Ambiental frente a atuação dos CJs, momento em que cada um colocou como vê o CJ e seus espaços de articulação política. Também foi realizada uma roda de conversa com o tema "CJs e sua forma de organização – Comunicação, Redes e Conexões", momento de dinâmica guiado pelo CJ-GO.

A educação ambiental, tema debatido pelos CJs, tem por objetivo maior gerar uma consciência ecológica em cada ser humano, tendo como preocupação oportunizar um conhecimento de fácil compreensão e grandes consequências, alcançando a mudança de atitudes dos seres humanos no que se refere à proteção ambiental.

À exemplo dos meios de comunicação utilizados antes e durante o ENCJ, para a discussão de propostas e criação de laços entre os integrantes dos grupos, no segundo momento das atividades desta tarde, o tema que esteve integralmente relacionado às novas tecnologias, à cibercultura, às organizações sociais e à teia da vida.



Pela Manhã


Após serem definidas as equipes finais das comissões que ajudarão o ENCJ a ser desenvolvido e da apresentação das regras de convivência, os participantes do ENCJ se reuniram em grupos para descrever de maneira sintética a real situação dos núcleos estaduais. Em resposta a cinco perguntas relacionadas ao desempenho, equipes de coordenação, metas e parcerias realizadas, os representantes conseguiram expor suas necessidades e propostas para melhorias efetivas.

Mensagem da Michèle Sato ao Encontro Nacional dos CJs

Inicio esta curta mensagem lembrando de Nelson Mandela, guerreiro como vocês que soube escrever uma história tão eloquente ao mundo! Seus princípios, sonhos por justiça e, sobremaneira, sua capacidade de indignação contra as injustiças do mundo. Assim vejo os jovens: revolucionários, ativos, brigando por mundos melhores e sem perder a esperança. 

O mundo deve muito aos jovens, desde fatos históricos como a contracultura, que forjou mudanças na hegemonia e fez florescer a educação ambiental, a educação espiritual, a sexualidade e a transcendência da droga, sexo e rock and roll. É com este legado que agradeço o carinhoso convite para mandar essas palavras, assopradas pela brisa que ora toca meus pensamentos.

Neste encontro de vocês, há muito o que celebrar e gritar, mas certamente há muito o que silenciar também. Silêncio pelas dores dos que sofrem, da árvore que cai ou da poesia que não teve tempo de ser emanada... O que ficará deste encontro tornará a memória mais bela, já que somado ao que somos, adicionamos as energias alheias. E assim espero que este evento celebre o que há de mais forte na luta de vocês, na capacidade de transgressão, lutas, sonhos e caminhos. 

E seu um dia o cansaço chegar, que a boa brisa assoprada no pretérito consiga impulsionar os sonhos do amanhã. 

Carinhoso abraço para todo mundo, e 2014 com esperanças! Sempre por ela! 

Mimi 
17/12/13
(em Cuiabá-MT)

Caçadores de Bons Exemplos conhecem os Coletivos Jovens de Meio Ambiente

O Coletivo Jovem de Pirenópolis em plena organização do Encontro Nacional dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente foi recebido pelos Caçadores de Bons Exemplos. Um casal que cansou de ouvir histórias e notícias ruins e resolveu tomar uma atitude…venderam seu apartamento e saíram em uma viagem de 5 anos (2011/2015) pelo mundo em busca de bons exemplos. Pessoas que fazem a diferença na comunidade que vivem, executando algum projeto social.


Link da matéria:

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CJ's apresentam suas realidades locais!

Pirenópolis, 17/12/2013 (Por Tiago Lincka).

Bom dia!

Nesse segundo dia de atividades do Encontro Nacional dos Coletivos Jovens, realizado em Pirenópolis/GO, começamos nossas atividades com uma conversa sobre o Encontro, depois fizemos os nossos acordos de convivência. Em seguida falamos da composição de cada equipe, solicitando a participação de tod@s do encontro em equipes na qual se identifiquem ao passo em que foram explicadas as tarefas de cada equipe (receptivo, traslado/transporte, logística, metodologia, comunicação, produção cultural e secretaria).



Nesse exato momento, estamos no momento de Bate-papo entre os CJs, com o direcionamento de 5 questões:
1. Como o CJ se organiza no meu Estado? Há um modelo organizacional? Há coordenador(es)?
2. O CJ está presente em quais municípios de meu Estado?
3. Quais foram as ações ou projetos interessantes desenvolvidas? Conte-nos resumidamente.
4. O CJ participa de outras redes ou movimentos? Participou de alguma Conferência (IV CNIJMA, IV CNMA, etc)?
5. Há algum projeto, encontro ou ação prevista para o próximo ano?



Momento este em que cada CJ se reuniu por estado, dialogaram sobre as questões acima e estão apresentando ao grande grupo a realidade local de seu estado.



Na próxima etapa, o bate-papo será regional.





domingo, 15 de dezembro de 2013

Confira a Programação do ENCJ


Saiba tudo o que vai rolar na programação do Encontro Nacional dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente! Fique de olho no nosso blog, pois divulgaremos o link da Transmissão Ao Vivo de vários momentos!

Clique Aqui: PROGRAMAÇÃO


#clipping ENCJ é noticia no RS

Nicolas Cauê Mattana, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Martins Rangel, da localidade de Olhos D'água, interior de Taquara (RS) será um dos participantes do ENCJ.

Confiram a notícia sobre a participação de um dos elos do Rio Grande do Sul no Encontro Nacional dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente, no Portal da Prefeitura de Taquara.

#clipping ENCJ é noticia no RS

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

“Vem, Vamos à luta”: Acorde, Viva, Seja a mudança que você quer ver.

“Vem, Vamos à luta”: Acorde, Viva, Seja a mudança que você quer ver.

O ano era 2008. E lá estava eu estirado na cama, dormindo insaciavelmente. Quando minha mãe acordou-me: “Fábio, tem gente chamando”. Era a diretora de minha escola que veio a minha casa, estava me chamando para participar de uma reunião, ou sei lá o que. Estando em cima da hora, me vesti compulsivamente, nem deu tempo para o café... ao menos tomei um banho Kkkkk Lembro que mamãe deu-me 10 reais, e disse: gaste dois. Kkkkk. Seria o meu primeiro contato com a Educação Ambiental e, logo a nível de microrregião, pois havia ocorrido na DIRED, era o Seminário preparatória para a Conferência de 2009. Sai de lá em êxtase, eu seria o cara que representaria a minha escola e a minha região. A pouca idade (12 anos) não interferia, não havia receio de manifestar-me nas discussões. Nunca antes eu havia pensando em ir à capital do país, agora a oportunidade não era somente essa. Eu poderia ver, compartilhar, constituir, dedicar-me, emocionar-me, defender e viver o nosso doce lar, o nosso incomensurável meio. Poucos foram os momentos que desabei em lágrimas, eu não faria parte da delegação, a imaturidade me fez sentir opaco por dentro, o sentimento de injustiça arraigava-se no peito meu. Por outro lado, na verdade o bom lado, a experiência da conferência Estadual me transformou por completo. Como as discussões que tangem o meio ambiente, podem enriquecer visões e opiniões políticas, sociais, culturais, econômicas e magnamente pessoais? Eu não me detinha a responder, apenas vivia e sentia o meio ambiente no epicentro da minha existência. Muitos delegados da minha época deixaram-se levar por outras coisas, com tantos problemas talvez tenham esquecido os momentos exímios que viveram. Sem dúvida, a Educação Ambiental no RN estava em crise. Quando em 2010, haveria o “chamado”,  nos possibilitando um reencontro e eu junto com alguns conhecidos, ‘tornaríamos’ CJ’s, o grupo se fortaleceria, juramos ir à luta para sempre e sempre. Nesse encontro, tive a chance de representar o nosso grupo - CJ-RN, fui eleito através dos nossos princípios, a II Conf. Estadual de Juventude fora maravilhosa, debates incríveis sobre políticas públicas (que envolveu partidária também, :(( ). Sempre estive atuante nos eventos da minha cidade, da minha escola, região e estado, focando a temática socioambiental.

Depois de um considerável atraso, ao passar turbilhões de problemas, era chegada a hora de Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis. Eu não conseguia descrever o orgulho que era ajudar no que fosse necessário para que a conferência pudesse acontecer e, funcionar mais uma vez como instrumento transformador de vidas. Cada etapa foi linda, eu pude dar minha parcela de contribuição até a estadual, me emocionei com o desenrolar desta. Eu conseguia me enxergar naquelas dezenas de jovens... A nossa conferência foi um show inesquecível e, a nível nacional superamos todas as adversidades para fazer a maior de todas.

Cinco anos passados, depois daquela manhã de uma visita inesperada, vejo-me como um bom fruto da Conferência que, apesar de ter me deparado com algumas injustiças, é mais que um reles evento, é uma vivência de mudança de pensamentos, quebra de atitudes má intencionadas em relação ao nosso meio e, ‘libertadora’, por excelência. Foi um pouco difícil ter uma voz ativa no grupo, rs, mas eu fui chegando e me inteirando até que consegui o espaço dentro do CJ-RN que, sempre sonhei. Eu estarei no ENCJ, levando comigo um pouquinho de cada guerreiro desse bando. A imensa emoção supera as lágrimas de outrora, faz meu ser gritar veementemente que sempre valerá a pena continuar, mesmo quando todos ao seu redor abandonarem a eterna luta que é, ser um protetor do chão que pisamos, do ares que respiramos, das águas que nos ‘alimentam’; um sonhador de um futuro repleto de CJ’s, com a essência de ser mais um na resistência de um mundo sem vida.

“O que sinto é bem mais lindo e maior do que falo, o que já vivi no coletivo ultrapassa os recônditos do meu “eu” como agente transformador do mundo. Sinto-me forte pra ir à luta, à viver intensamente o movimento mais lindo do Brasil, sou Coletivo Jovem pelo meio ambiente do RN”.


Por Fábio Jordão (CJ-RN)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Se as pessoas bem soubessem, valorizariam os sonhadores, pois eles é que mudam o mundo, sempre eles!!!

"Ser CJ passou a ser um sonho pra mim em 2008. Eu era uma das tantas delegadinhas que participavam da I Conferencia Estadual Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, em Fortaleza, quando tive o primeiro contato com o CJ daqui... Fiquei encantada com aquele grupo de jovens que nos cativou tanto, que nos ensinou tanto, e descobrir que também eu queria cativar, ensinar, fazer parte daquela historia que pra mim estava apenas começando... Fui selecionada pra Nacional, em 2009, e aí foi que eu passei a compreender melhor o funcionamento de um CJ, conheci muita gente boa de todo o Brasil, e aquele sonho foi crescendo dentro de mim... Não é segredo pra ninguém que participar de uma Conferencia Nacional Vamos Cuidar do Brasil é uma experiência que muda a vida de quem tá lá, e muitas das sensações que eu guardo daquela semana mágica eu devo aos CJs que estiveram conosco nas oficinas, grupos de discussão, enfim. Até “grito de guerra” teve: “Eu vou ser CJ, Eu vou ser CJ, Eu vou ser CJ...”, eu vou ser verdinha (já que naquele tempo a ‘batinha’ dos cjs era verde), eu quero que lembrem de mim um dia como eu vou lembrar dos Coletivos... Voltei pra casa com aquela sede, eu senti que podia me articular e criar coisas maiores aqui onde eu moro (que é uma cidade com uma saída só, quase o fim de uma estrada, na pontinha do Ceará quase junto do Piauí). Passou um tempo e comecei a me articular com o CJ Fortaleza, em encontros pós-conferencia (a essa altura eu já tinha participado da Confint e percebido melhor o potencial que eu tinha pra mobilizar escolas parceiras, comunidade...), e nós, aqui em Camocim, decidimos criar um CJ... lá vem reuniões e reuniões, afinal, era uma ideia nova, que precisava ser debatida pelo grupo, adaptada, modelada por nós para que nós pudéssemos trabalhar nela... Vieram os primeiros projetos, mobilização informativa pro Carnaval (cidade litorânea sofre muuuuuito nessa época), semana de meio ambiente, congresso de educação ambiental, acompanhamento das Com-Vidas nas escolas, e fomos criando e nos mobilizamos o tanto que pudemos. Só que aí nós vimos o quanto é difícil ser um ponto focal e muitas vezes não ter aquele apoio todo, nem é tanto a questão estrutural, é mesmo uma questão de confiança das pessoas, gente que acredite no nosso trabalho... Tudo bem que as vezes precisamos de um material, de algum recurso pra formações, encontros de rede, mas no fundo o pior é não ter sempre credibilidade e ser, de certa forma, ridicularizado por ser Jovem, taxado de imaturo, um sonhador qualquer, com desdém... Se as pessoas bem soubessem, valorizariam os sonhadores, pois eles é que mudam o mundo, sempre eles!!! De uns tempos pra cá, as mobilizações ficaram mais complicadas, pois nossas atividades coincidiram com a entrada de alguns na faculdade, ou no mundo do trabalho, e na vida às vezes a gente precisa escolher um foco, uma meta, e nem sempre dá pra conciliar. Só que o sonho não morreu. Ele permanece vivo e batendo forte no coração, e grita que quer ser CJ e ajudar a mudar, pra melhor, o mundo (: No mais eu desejo toda a energia positiva possível pro ENCJ e parabenizo a equipe de articulação pelo desenvolvimento desse trabalho lindo (e lá no comecinho dos trabalhos eu tava por aí, kkkkk), e torço para que seja um momento mais que propício para fortalecer os educadores ambientais aí presentes, dar impulso aos trabalhos já desenvolvidos por nossa juventude, e capilarizar ainda mais as atividades por todo o nosso país, potencializando discussões e ações transformadoras. É isso, abreijos da Nandy"

Por Anannandy Cunha (CJ-CE)

domingo, 8 de dezembro de 2013

CJ: Uma grande constelação de sonhos....

"Inicialmente não entendia bem o que era ser CJ, apenas sentia que devia participar, uma voz dentro mim gritava forte para participar do CJ e que isso de alguma maneira mudaria muita coisa em minha vida. Em 2006 participei da formação de educadores socioambientais do Programa de Educação de Chico mendes. Dentro dessa formação, teve uma oficina de formação de coletivo jovem ministrada pelo CJ Flecha de Luz. Assim, com a motivação dos presentes nessa formação nasceu o CJ Caiçara. A partir dessa vivência, descobri que amo trabalhar questões relacionadas com o meio ambiente. Assim, escolhi estudar Engenharia Ambiental. Hoje faço parte do CJ-PR e estou articulando um grupo aqui em minha cidade, Francisco Beltrão, para formar um CJ, conversei com alguns amigos e eles estão bem animados, o CJ Gralha Azul está se formando heheheh Tal nome foi escolhido por ser o símbolo do Paraná e também pela sua interessante lenda, que nos diz que a Gralha Azul ficou responsável em plantar a semente do pinhão pelo estado e que pelo seu dedicado trabalho ganhou de presente as suas lindas cores. Assim, queremos fazer aqui, plantar uma sementinha dentro de cada pessoa que passar pelos nossos caminhos. Hoje eu sei o que é ser CJ, e amo muito ser Cj! Vejo o CJ como uma grande constelação de sonhos, cada pessoa dentro de si tem muitos sonhos, sonho de mudar os espaços ocupados, sonhos de paz, sonhos de conquista... Um grande poeta disse que o sonho alimenta nossa alma. Hoje, pra mim, CJ é um sonho que se torna realidade através de cada pessoa que trilha os caminhos desse movimento."

 "O sonho encheu a noite Extravasou pro meu dia Encheu minha vida E é dele que eu vou viver Porque sonho não morre." (Adélia Prado)

Por Luanna de Mello (CJ-PR)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O CJ Brasil está aqui... e você?





E ai... você já deixou seu pontinho no Mapa dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente? Trata-se de um ecomapeamento para identificamos os integrantes do nosso movimento pelo País.

Para participar é simples, bata entrar no link do MAPA DOS CJs e deixar seu nome e seu contato. Cada pessoa do CJ vai marcando seu pontinho e o nosso mapeamento vai sendo construído. 

Orientação:
- No canto superior esquerdo, tem o ícone de um balãozinho. 
- Você clica no ícone, depois clica no mapa, na localização desejada. 
- Depois é só editar o campo com nome completo (CJ-Estado) e contato e salvar.
- Todo mundo pode ter acesso e editar
- Vamos ter cuidado pra não sair apagando os balõezinhos dos outros.

domingo, 1 de dezembro de 2013

IV CNIJMA: O ENCJ já começou...


CJs de todo o País facilitaram a IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, realizada em Luziânia-GO. Durante a Conferência, em vários momentos de encontro dos CJs o ENCJ esteve em pauta, assim como os ciclos e caminhos percorridos pelo movimento no Brasil!

Um dos frutos deste trabalho, você encontra aqui:

A utopia que não deve morrer

"A utopia que não deve morrer, foi a sensação que tive durante os processos de conferência, o questionamento, a imposição, o conflito, a estratégia, a preocupação com o outro, ser e participar do Coletivo Jovem é ter amor a causa, deixar o egoísmo de lado, conhecer outras características muito diferentes da nossa, se sensibilizar quando alguém precisa de ajuda, senso de humanização efetivo, escutar críticas absurdas ou não. Lutar pela inclusão de todos, e não de poucos privilegiados, ter objetivo dentro de uma prática de mobilização elencados ao protagonismo juvenil que somos jovens e sabemos ter coragem para descontruir que todos que moram em lugares distantes não têm oportunidade, desvencilhar essa atitude fragmentada de que todos são flagelados e jovens não se interessam pela participação política, os Coletivo Jovens de Meio Ambiente me ensinou que ser transformadora social não é ser autoritária mais sim diante das informações que temos ocupar espaços que por direitos e garantias levam nossas ações, combatendo de toda forma a exclusão."

Por Karla Gouvâ - CJ-PA