terça-feira, 20 de agosto de 2013

Encontrei no CJ, uma identidade com um pensamento que me encorajava de esperança, de um outro mundo possível

Eu me chamo Marccella Berte, hoje tenho 28 anos e moro em Brasília. Mesmo não tendo tido contato com os coletivos jovens de meio ambiente na escola, tive durante os anos de Universidade, que fiz na cidade onde cresci, Santos, no litoral de São Paulo.
Encontrei no CJ Caiçara, uma identidade com um pensamento que me encorajava de esperança, de um outro mundo possível, de uma agenda internacional para mudar as coisas no mundo a partir da cidade, a Agenda 21, e em outras formas de produção e consumo que não comprometesse a nossa geração e as seguintes.
Nós víamos a construção de um outro modo, que não capitalista, que não ameaçasse as populações tradicionais costeiras a partir do avanço do Porto. Nos colocávamos nos lugares de quem catava caranguejos e que com a diminuição dos manguezais não teriam mais pra catar.
Imaginávamos o dia em que o nível do mar iria subir tanto, que parte das paisagens que faziam parte das nossas histórias poderiam desaparecer e que as mudanças em curso deveriam garantir qualidade de vida e não só o enriquecimento de alguns.
A cultura e o pertencimento da juventude ao território costeiro e caiçara, era o que a gente acreditava que poderia fazer mais jovens também se encantarem e se encorajassem para preserva-los e valoriza-los.

Por Marccella Berte, de Brasília.

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