sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Uma história para multiplicar, não apenas lembrar.

Aprender, Ensinar, Multiplicar. Três palavras fundamentais, três sentidos ideais. Conheci o Coletivo Jovem em 2005, na preparação para a II CNIJMA, mas só conheci sua essência no ano seguinte. Foi no CJ que passei a olhar para a política pública como algo que pode ser transmutado, adaptado. Passei a entender, com meus 15 anos, a importância do ser social e do papel de cada cidadão num eixo onde cobrança e diálogo andam e paralelo. Infelizmente, a vida me fez descer do ônibus “Coletivo” há algum tempo. Mas isso não quer dizer que eu não guarde ensinamentos, amigos e, acima de tudo as lágrimas. Admito que cada encontro com membros do CJ é regada a lágrimas. Passar dois, três, ou até algumas horas reunidos geram um sentimento de fraternidade que torna a todos, mesmo que por um segundo, irmãos, filhos da terra. Conhecemos os sentimentos um do outro, conhecemos os corações uns dos outros. Muitos extremos, muitos meios, muitos fins. A pluralidade de identidades e realidades torna os CJs, independente de onde esteja, um ser vivo, pulsante, que precisa de ar, de comida, de vida. Mesmo distante, mesmo sumido, sou da família CJ. Quem sabe, algum dia, pego o ônibus de volta.

Por Marcos R. Meneses (CJ-SE)

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